Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 15 de 15
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(supl.2): e00194922, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513925

ABSTRACT

Abstract: Factors associated with anemia and vitamin A deficiency were investigated in 7,716 children 6-59 months of age studied in the Brazilian National Survey on Child Nutrition (ENANI-2019). We adopted a hierarchical approach based on a United Nations Children's Fund (UNICEF) theoretical model with three levels, stratifying by age (6-23; 24-59 months). Prevalence ratio (PR) and 95% confidence interval (95%CI) were estimated. Enabling determinants: a higher prevalence of anemia was observed in children 6-23 months whose mothers had ≤ 7 years of schooling (PR = 1.92; 95%CI: 1.10; 3.34), < 20 years old (PR = 2.47; 95%CI: 1.34; 4.56) or 20-30 years old (PR = 1.95; 95%CI: 1.11; 3.44), mixed-race (PR = 1.57; 95%CI: 1.06; 2.23); and in children 24-59 months in the North Region (PR = 3.11; 95%CI: 1.58; 6.13). A higher prevalence for vitamin A deficiency was observed in children 6-23 months from Central-West (PR = 2.32; 95%CI: 1.33; 4.05), and in children 24-59 months living in the North (PR = 1.96; 95%CI: 1.16; 3.30), South (PR = 3.07; 95%CI: 1.89; 5.01), and Central-West (PR = 1.91; 95%CI: 1.12; 3.25) and whose mothers were 20-34 years (PR = 1.62; 95%CI: 1.11; 2.35). Underlying determinants: the presence of more than one child < 5 years old in the household was associated with a higher prevalence of anemia (PR = 1.61; 95%CI: 1.15; 2.25) and vitamin A deficiency (PR = 1.82; 95%CI: 1.09; 3.05) in children 6-23 months. Immediate determinants: consumption of 1-2 groups of ultra-processed foods in children 24-59 months (PR = 0.44; 95%CI: 0.25; 0.81) and lack of breastfeeding in the day before in children 6-23 months (PR = 0.56; 95%CI: 0.36; 0.95) were associated with lower prevalence of anemia and vitamin A deficiency. Public policies focused on geographically and socially vulnerable groups are needed to promote equity.


Resumo: Fatores associados a anemia e deficiência de vitamina A foram investigados em 7.716 crianças de 6-59 meses de idade parte da Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019). Adotamos uma abordagem hierárquica baseada em um modelo teórico do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) com três níveis estratificados por idade (6-23; 24-59 meses). Foram estimadas razões de prevalência (RP) e intervalos de 95% de confiança (IC95%). Determinantes habilitadores: observamos maior prevalência de anemia em crianças de 6-23 meses de idade cujas mães tinham ≤ 7 anos de escolaridade (RP = 1,92; IC95%: 1,10; 3,34), < 20 anos de idade (RP = 2,47; IC95%: 1,34; 4,56) ou 20-30 anos de idade (RP = 1,95; IC95%: 1,11; 3,44), cor parda (RP = 1,57; IC95%: 1,06; 2,23); e em crianças de 24-59 meses de idade na Região Norte (RP = 3,11; IC95%: 1,58; 6,13). Encontramos maior prevalência de deficiência de vitamina A em crianças de 6-23 meses de idade no Centro-oeste (RP = 2,32; IC95%: 1,33; 4,05) e em crianças de 24-59 meses de idade residentes nas regiões Norte (RP = 1,96; IC95%: 1,16; 3,30), Sul (RP = 3,07; IC95%: 1,89; 5,01) e Centro-oeste (RP = 1,91; IC95%: 1,12; 3,25) cujas mães tinham entre 20-34 anos de idade (RP = 1,62; IC95%: 1,11; 2,35). Determinantes subjacentes: a presença de mais de uma criança < 5 anos de idade no domicílio se associou a maior prevalência de anemia (RP = 1,61; IC95%: 1,15; 2,25) e deficiência de vitamina A (RP = 1,82; IC95%: 1,09; 3,05) em crianças de 6-23 meses de idade. Determinantes imediatos: o consumo de 1-2 grupos de alimentos ultraprocessados em crianças de 24-59 meses de idade (RP = 0,44; IC95%: 0,25; 0,81) e o não aleitamento materno no dia anterior em crianças de 6-23 meses de idade (RP = 0,56; IC95%: 0,36; 0,95) foram associados com a menor prevalência de anemia e deficiência de vitamina A. Políticas públicas focadas em grupos geográfica e socialmente vulneráveis são necessárias para promover equidade.


resumen está disponible en el texto completo

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(supl.2): e00082322, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513926

ABSTRACT

Abstract: The objective of this study was to describe the frequency of cross-breastfeeding, human milk donation to human milk banks and reception of human milk from human milk banks, and to investigate the intersection between cross-breastfeeding and breast milk donation practices. This study used data from the national household-based survey Brazilian National Survey on Child Nutrition (ENANI-2019), which collected information from 14,558 children < 5 years old between February 2019 and March 2020. The present study included data from 5,831 biological mothers who reported having breastfed their child < 2 years old at least once and replied questions about cross-breastfeeding, donation and recaption of human milk to human milk banks. Prevalence and 95% confidence intervals (95%CI) were estimated for each stratifier, considering the study complex sample design. Among mothers of children < 2 years old who breastfed their child at least once, 21.1% practiced cross-breastfeeding; breastfeeding another child was more frequent (15.6%) than allowing a child to be breastfed by another woman (11.2%). Among this population, 4.8% of women donated human milk to a human milk bank, and 3.6% reported that their children had received donated human milk. The donation of human milk is a practice recommended by the Brazilian Ministry of Health and has the potential to save thousands of newborns throughout Brazil. In contrast, cross-breastfeeding is contraindicated due to the potential risk of transmitting HIV. There is a need for a broad debate on these practices in Brazil and worldwide.


Resumo: O objetivo deste estudo foi descrever a frequência de amamentação cruzada, doação de leite humano para bancos de leite humano e recepção de leite humano dos bancos de leite humano, além de investigar a interseção entre práticas de amamentação cruzada e a doação de leite materno. Este estudo utilizou dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019), uma pesquisa populacional de base domiciliar que coletou informações de 14.558 crianças < 5 anos entre fevereiro de 2019 e março de 2020. Dados de 5.831 mães biológicas que relataram ter amamentado seu filho com menos de dois anos de idade pelo menos uma vez e que responderam às perguntas sobre amamentação cruzada, doação e recepção de leite humano nos bancos de leite humano foram inclusos. Foram estimados as prevalências e os intervalos de 95% de confiança (IC95%) para cada estratificador, considerando o desenho amostral complexo do estudo. Entre as mães de crianças com menos de dois anos que amamentaram o filho pelo menos uma vez, 21,1% praticaram a amamentação cruzada. Amamentar outra criança foi mais frequente (15,6%) do que permitir que a sua criança fosse amamentada por outra mulher (11,2%). Entre essas mulheres, 4,8% doaram leite humano para um bancos de leite humano e 3,6% relataram que seus filhos receberam leite humano doado. A doação de leite humano é uma prática recomendada pelo Ministério da Saúde e tem o potencial de salvar milhares de recém-nascidos em todo o Brasil. Em contraste, a amamentação cruzada é contraindicada devido ao risco potencial de transmissão do HIV. Há necessidade de um amplo debate sobre essas práticas no Brasil e no mundo.


Resumen: El objetivo de este estudio fue describir la frecuencia de lactancia materna cruzada, la donación de leche humana a los bancos de leche humana y la recepción de leche humana de los bancos de leche humana, además de investigar la intersección entre las prácticas de lactancia materna cruzada y la donación de leche materna. Este estudio utilizó datos del Estudio Nacional de Alimentación y Nutrición Infantil (ENANI-2019), una encuesta nacional de hogares que recopiló información de 14.558 niños < 5 años, en el periodo entre febrero de 2019 y marzo de 2020. Se incluyeron datos de 5.831 madres biológicas que reportaron haber amamantado a su hijo < 2 años, al menos una vez, y que respondieron preguntas sobre lactancia cruzada, donación y recepción de leche humana en los bancos de leche humana. Se estimaron prevalencias y los intervalos de 95% de confianza (IC95%) para cada estrato, considerando el diseño muestral complejo del estudio. Entre las madres de niños < 2 años que amamantaron a su hijo al menos una vez, el 21,1% practicaba la lactancia cruzada. Amamantar a otro hijo fue más frecuente (15,6%) que dejar que su hijo sea amamantado por otra mujer (11,2%). Entre estas mujeres, el 4,8% donó leche humana a un bancos de leche humana y el 3,6% informó que sus hijos recibieron leche humana donada. La donación de leche humana es una práctica recomendada por el Ministerio de Salud brasileño y puede salvar muchos recién nacidos en todo Brasil. Por el contrario, la lactancia cruzada está contraindicada debido al potencial riesgo de transmisión del VIH. Es necesario un amplio debate sobre estas prácticas en Brasil y en el mundo.

3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(supl.2): e00085622, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513928

ABSTRACT

Abstract: Malnutrition affects billions of individuals worldwide and represents a global health challenge. This study aimed to determine the prevalence of malnutrition (undernutrition or overweight) among mother-child dyads in children under 5 years old in Brazil in 2019 and to estimate changes in this prevalence from 2006 to 2019. Individual-level data from the Brazilian National Survey on Child Nutrition (ENANI-2019) and the Brazilian National Survey of Demography and Health of Women and Children carried out in 2006 (PNDS 2006) were analyzed. Malnutrition outcomes in mother-child dyads included overweight mother and child, undernourished mother and child, and the double burden of malnutrition, i.e., overweight mother and child having any form of undernourishment (stunting, wasting, or underweight). Prevalence and 95% confidence intervals (95%CI) were estimated. Most women (58.2%) and 9.7% of the children were overweight, 6.9% were stunted, and 3.1% of mothers and 2.9% of the children were underweight. The prevalence of overweight in the mother-child dyad was 7.8% and was statistically higher in Southern Brazil (9.7%; 95%CI: 7.5; 11.9) than in the Central-West (5.4%; 95%CI: 4.3; 6.6). The prevalence of overweight mother and stunted child was 3.5%, with statistically significant difference between the extremes of the mother's education [0-7 vs. ≥ 12 years, 4.8% (95%CI: 3.2; 6.5) and 2.1%, (95%CI: 1.2; 3.0), respectively]. Overweight in the dyad increased from 5.2% to 7.8%, and the double burden of malnutrition increased from 2.7% to 5.2% since 2006. Malnutrition in Brazilian mother-child dyads seems to be a growing problem, and dyads with lower formal education, higher maternal age, and from the South Region of Brazil were more vulnerable.


Resumo: A má nutrição afeta bilhões de indivíduos em todo o mundo e representa um desafio de saúde global. Este estudo teve como objetivo determinar a prevalência de má nutrição (desnutrição ou excesso de peso) entre díades mãe-filho em crianças menores de cinco anos no Brasil em 2019 e estimar as mudanças nessa prevalência de 2006 a 2019. Foram analisados dados individuais do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019) e da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher realizada em 2006 (PNDS 2006). Os desfechos de má nutrição incluíram mãe e filho com excesso de peso, mãe e filho desnutridos e a dupla carga de má nutrição, ou seja, mãe com excesso de peso e filho com qualquer forma de desnutrição (défict de crescimento, magreza ou baixo peso). Foram estimadas a prevalência e os intervalos de 95% de confiança (IC95%). A maioria das mulheres (58,2%) e 9,7% das crianças estavam acima do peso, 6,9% apresentaram déficit de crescimento e 3,1% das mães e 2,9% das crianças estavam abaixo do peso. A prevalência de excesso de peso na díade mãe-filho foi de 7,8% e foi estatisticamente maior no Sul do Brasil (9,7%; IC95%: 7,5; 11,9) do que no Centro-oeste (5,4%; IC95%: 4,3; 6,6). A prevalência de mãe com sobrepeso e filho com déficit de crescimento foi de 3,5%, com uma diferença estatisticamente significante entre os extremos de escolaridade materna [(0-7 vs. ≥ 12 anos de estudo), 4,8% (IC95%: 3,2; 6,5) and 2,1% (IC95%: 1,2; 3,0), respectivamente]. O excesso de peso na díade aumentou de 5,2% para 7,8% e a dupla carga de má nutrição aumentou de 2,7% para 5,2% desde 2006. A má nutrição nas díades mãe-filho brasileiras parece ser um problema crescente, sendo as mais vulneráveis aquelas com menor escolaridade e maior idade materna e residentes na Região Sul do Brasil.


Resumen: La malnutrición afecta a muchas personas en todo el mundo y representa un desafío para la salud mundial. Este estudio tuvo como objetivo determinar la prevalencia de malnutrición (desnutrición o sobrepeso) entre díadas madre-hijo en niños menores de cinco años en Brasil en 2019 y estimar cambios en esta prevalencia de 2006 a 2019. Se analizaron datos individuales del Estudio Nacional de Alimentación y Nutrición Infantil (ENANI-2019) y de la Encuesta Nacional de Demografía y Salud del Niño y de la Mujer de 2006 (PNDS 2006). Los resultados de la malnutrición incluyeron a madre e hijo con sobrepeso, madre e hijo desnutridos y la doble carga de mala nutrición, es decir, madre con sobrepeso e hijo con cualquier forma de desnutrición (retardo en el crecimiento, emaciación o bajo peso). Se calcularon prevalencias y los intervalos de 95% de confianza (IC95%). La mayoría de las mujeres (58,2%) y el 9,7% de los niños tenían sobrepeso, el 6,9% de los niños presentaban retraso en el crecimiento, y el 3,1% de las madres y el 2,9% de los niños, bajo peso. La prevalencia de sobrepeso en la díada madre-hijo fue del 7,8%, estadísticamente mayor en el Sur de Brasil (9,7%; IC95%: 7,5; 11,9) que en el Centro-Oeste (5,4%; IC95%: 4,3; 6,6). La prevalencia de madres con sobrepeso y de niños con retraso del crecimiento fue del 3,5%, con una diferencia estadísticamente significativa entre los extremos de nivel educativo de la madre [(0-7 vs. ≥ 12 años de nivel educativo), 4,8% (IC95%: 3,2; 6,5) y 2,1% (IC95%: 1,2; 3,0), respectivamente]. El sobrepeso en la díada tuvo un aumento del 5,2% al 7,8%, y la doble carga de mala nutrición aumentó del 2,7% al 5,2% desde 2006. La malnutrición en la díada madre-hijo brasileña resulta ser un problema creciente, siendo las más vulnerables aquellas con menor escolaridad y mayor edad materna y residentes en la Región Sur de Brasil.

4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(supl.2): e00081422, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513930

ABSTRACT

Abstract: The study aimed to estimate the prevalence of minimum dietary diversity (MDD) and consumption of ultra-processed foods in children 6-23 months of age according to sociodemographic variables. Three indicators of complementary feeding of 4,354 children from the Brazilian National Survey on Child Nutrition (ENANI-2019) were built based on a questionnaire about food consumption on the day before the interview: MDD, consumption of ultra-processed foods, and MDD without the consumption of ultra-processed foods. The prevalence and 95%CI were calculated, stratified by macroregion; race/skin color, education and work status of the mother or caregiver; enrollment in the Brazilian Income Transfer Program; household food security; sanitation; and child enrollment in daycare/school. The overall prevalence of MDD was 63.4%, with lower prevalences among children who lived in the North Region (54.8%), whose mothers or caregivers had 0-7 years of education (50.6%), and lived under moderate or severe food insecurity (52.6%). Ultra-processed foods were consumed by 80.5% of the children, with the highest prevalence in the North Region (84.5%). The prevalence of MDD without ultra-processed foods was 8.4% and less prevalent among children with black mothers or caregivers (3.6%) and among those whose mother or caregiver had 8-10 years of education (3.6%). The most frequently consumed food groups from the MDD indicator were grains, roots and tubers (90.2%), dairy products (81%) and those from ultra-processed food were sweet or salty cookies/crackers (51.3%) and instant flours (41.4%). The ubiquitous presence of ultra-processed foods in the diets of Brazilian children and the low frequency of diversified foods, especially among the most vulnerable populations, indicate the need to strengthen policies and programs to ensure adequate and healthy infant nutrition.


Resumo: O objetivo do estudo foi estimar a prevalência de diversidade alimentar mínima (DAM) e consumo de alimentos ultraprocessados em crianças de 6-23 meses de acordo com variáveis sociodemográficas. Três indicadores de alimentação complementar de 4.354 crianças do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019) foram construídos com base em um questionário sobre o consumo alimentar do dia anterior à entrevista: DAM, consumo de alimentos ultraprocessados e DAM sem consumo de alimentos ultraprocessados. Foram calculadas as prevalências e IC95%, estratificados por macrorregião; raça/cor da pele, escolaridade e situação profissional da mãe ou cuidador; inscrição no Programa Bolsa Família; segurança alimentar do domicílio; saneamento; e matrícula da criança em creche/escola. A prevalência geral de DAM foi de 63,4%, com menores prevalências entre crianças que residiam na Região Norte (54,8%), cujas maẽs ou cuidadores tinham de 0-7 anos de estudo (50,6%) e entre aquelas que viviam em situação de insegurança alimentar moderada ou grave (52,6%). Os alimentos ultraprocessados foram consumidos por 80,5% das crianças, com maior prevalência na Região Norte (84,5%). A prevalência de DAM sem alimentos ultraprocessados foi de 8,4%, sendo menos prevalente entre crianças cuja mãe ou cuidador era negro (3,6%) e entre aquelas cuja mãe ou cuidador tinha 8-10 anos de estudo (3,6%). Os grupos de alimentos do indicador DAM mais consumidos foram os cereais, raizes e tubérculos (90,2%), os derivados do leite (81%) e os dos alimentos ultraprocessados foram os biscoitos (51,3%) e os cereais instantâneos (41,4%). A onipresença de alimentos ultraprocessados na alimentação das crianças brasileiras e a baixa frequência de diversidade alimentar, especialmente entre as populações mais vulneráveis, indicam a necessidade de fortalecer políticas e programas para garantir uma nutrição infantil adequada e saudável.


Resumen: El objetivo del estudio fue estimar la prevalencia de diversidad alimentaria mínima (DDM) y consumo de alimentos ultraprocesados en niños de 6-23 meses según variables sociodemográficas. Se construyeron tres indicadores de alimentación complementaria de 4.354 niños de el Estudio Nacional de Alimentación y Nutrición Infantil (ENANI-2019) a partir de un cuestionario sobre el consumo de alimentos el día anterior a la entrevista: DDM, consumo de alimentos ultraprocesados y DDM sin consumo de alimentos ultraprocesados. Se calcularon la prevalencia y los IC95%, estratificados por macrorregión; raza/color de piel, situación educativa y laboral de la madre o cuidador; inscripción al Programa Bolsa Familia; seguridad alimentaria del hogar; saneamiento; e inscripción de niños en guarderías/escuelas. La prevalencia general de DDM fue del 63,4%, con prevalencias menores entre los niños que vivían en la Región Norte (54,8%), cuyas madres o cuidadores tenían entre 0-7 años de escolaridad (50.6%) y los que vivían en inseguridad alimentaria moderada o grave (52,6%). Los alimentos ultraprocesados fueron consumidos por el 80,5% de los niños, con mayor prevalencia en la Región Norte (84,5%). La prevalencia de DDM sin alimentos ultraprocesados fue del 8,4%, siendo menos prevalente entre niños de padres negros (3,6%) y con 8-10 años de escolaridad (3,6%). Los grupos de alimentos más consumidos del indicador DDM fueron los granos, raíces y tubérculos (90,2%), y los productos lácteos (81%) y los de alimentos ultraprocesados fueron las galletas (51,3%) y los cereales instantáneos (41,4%). La presencia ubicua de alimentos ultraprocesados en las dietas de los niños brasileños y la baja frecuencia diversidad dietética, especialmente entre las poblaciones más vulnerables, indican la necesidad de fortalecer políticas y programas para garantizar una nutrición infantil adecuada y saludable.

5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(supl.2): e00085222, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505931

ABSTRACT

This study aimed to characterize micronutrient supplements use among Brazilian children 6-59 months of age included in the Brazilian National Survey on Child Nutrition (ENANI-2019; n = 12,598). Micronutrient supplements use at the time of the interview and the 6 months prior to it was evaluated using a structured questionnaire. The following indicators were included: micronutrient supplement use; supplements containing a single micronutrient; supplements of the Brazilian National Iron Supplementation Program (PNSF); multivitamin supplements with or without minerals; multivitamin supplements with minerals; multivitamin supplements without minerals. The estimates and their respective 95% confidence intervals (95%CI) were calculated for Brazil and according to macroregion, educational level of the mother or caregiver, and type of health care service used, considering the sampling plan, weights, and calibration. In Brazil, the prevalence of micronutrient supplements use was 54.2% (95%CI: 50.5; 57.8), with the highest prevalence in the North Region (80.2%; 95%CI: 74.9; 85.6) and among children 6-23 months of age (69.5%; 95%CI: 65.7; 73.3). The prevalence of the use of supplements containing exclusively iron and exclusively vitamin A in Brazil was 14.6% (95%CI: 13.1; 16.1) and 23.3% (95%CI: 19.4; 27.1), respectively. The prevalence of the use of multivitamin with or without minerals in Brazilian children 6-59 months of age was 24.3% (95%CI: 21.4; 27.2). These results may help to understand the practice of supplements use among Brazilian children and support the proposal of national public policies for the prevention and control of micronutrient deficiencies.


O objetivo deste estudo foi caracterizar o uso de suplementos de micronutrientes entre crianças brasileiras de 6-59 meses de idade incluídas no Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019; n = 12.598). O uso de suplementos de micronutrientes no momento da entrevista e nos seis meses anteriores foi avaliado por meio de um questionário estruturado. Foram incluídos os seguintes indicadores: uso de suplemento de micronutrientes; suplementos contendo um único micronutriente; suplemento do Programa Nacional de Suplementação de Ferro (PNSF); suplementos multivitamínicos com ou sem minerais; suplementos multivitamínicos com minerais; suplementos multivitamínicos sem minerais. As estimativas pontuais e seus respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%) foram calculados para o Brasil e de acordo com a macrorregião, a escolaridade da mãe ou cuidadora e o tipo de serviço de saúde utilizado, considerando o plano, os pesos e a calibração amostral. No Brasil, a prevalência de uso de suplemento de micronutrientes foi de 54,2% (IC95%: 50,5; 57,8), com maior prevalência na Região Norte (80,2%; IC95%: 74,9; 85,6) e entre crianças de 6-23 meses de idade (69,5%; IC95%: 65,7; 73,3). A prevalência do uso de suplementos contendo apenas ferro e apenas vitamina A no Brasil foi de 14,6% (IC95%: 13,1; 16,1) e 23,3% (IC95%: 19,4; 27,1), respectivamente. A prevalência de uso de multivitamínicos com ou sem minerais em crianças brasileiras de 6-59 meses de idade foi de 24,3% (IC95%: 21,4; 27,2). Esses resultados podem auxiliar na compreensão da prática do uso de suplementos entre crianças brasileiras e apoiar a proposta de políticas públicas nacionais de prevenção e controle de deficiências de micronutrientes.


El objetivo de este estudio fue caracterizar el uso de suplementos de micronutrientes entre niños brasileños con edades entre 6-59 meses incluidos en el Estudio Nacional de Alimentación y Nutrición Infantil (ENANI-2019; n = 12.598). El uso de suplementos de micronutrientes en el momento de la entrevista y en los seis meses anteriores se evaluó mediante un cuestionario estructurado. Se incluyeron los siguientes indicadores: uso de suplementos de micronutrientes; suplementos que contienen un solo micronutriente; suplemento del Programa Nacional de Suplementación con Hierro (PNSF); suplementos multivitamínicos con o sin minerales; suplementos multivitamínicos con minerales; suplementos multivitamínicos libres de minerales. Se calcularon las estimaciones puntuales para Brasil y sus respectivos intervalos del 95% de confianza (IC95%) de acuerdo con la macrorregión, el nivel educativo de la madre/cuidador y el tipo de servicio de salud utilizado, considerando el plan, los pesos y la calibración de la muestra. En Brasil, la prevalencia del uso de suplementos de micronutrientes fue del 54,2% (IC95%: 50,5; 57,8), con mayor prevalencia en la Región Norte (80,2%; IC95%: 74,9; 85,6) y entre niños con edades entre 6-23 meses (69,5%; IC95%: 65,7; 73,3). Las prevalencias del uso de suplementos que contienen solo hierro o solo vitamina A en Brasil fueron del 14,6% (IC95%: 13,1; 16,1) y del 23,3% (IC95%: 19,4; 27,1), respectivamente. La prevalencia de uso de multivitamínicos con o sin minerales en niños brasileños de 6-59 meses de edad fue del 24,3% (IC95%: 21,4; 27,2). Estos resultados pueden ayudar a comprender la práctica de uso de suplementos entre los niños brasileños y apoyar la propuesta de políticas públicas para la prevención y control de la carencia de micronutrientes.

6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(supl.2): e00216622, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520549

ABSTRACT

Abstract: This manuscript aims to report the nutrition transition in Brazilian children under 5 years old from 2006 to 2019. Microdata from the Brazilian National Survey on Demography and Health of Women and Children (PNDS 2006) and the Brazilian National Survey on Child Nutrition (ENANI-2019) were analyzed. The indicators considered were: micronutrient status (anemia and vitamin A deficiency), anthropometric status (stunting and excessive weight), and breastfeeding practice (exclusive breastfeeding among children < 6 months and continued breastfeeding among children 12-23 months). We also analyzed minimum dietary diversity (MDD), consumption of ultra-processed foods, consumption of meat or eggs, and not consuming fruits or vegetables in children 6-59 months of age only for ENANI-2019. Equiplot charts were generated according to geographic region, maternal schooling level, and maternal race/skin color. From 2006 to 2019, the prevalence rates of anemia and vitamin A deficiency decreased from 20.5% to 10.1% and 17.2% to 6%, respectively. The prevalence of stunting remained at 7%, and excessive weight rates increased from 6% to 10.1%. The prevalence of exclusive breastfeeding among children < 6 months increased from 38.6% to 45.8%, and of continued breastfeeding among children 12-23 months from 34.6% to 43.6%. In 2019, 61.5% of children achieved the MDD, 88.8% consumed ultra-processed foods, 83.1% consumed meat or egg, and 25.7% did not consume fruits or vegetables the day before the survey. Trends of decreased micronutrient deficiencies, increased breastfeeding, and excessive weight rates, as well as reductions in disparities related to geographic region, maternal schooling level, and maternal race/skin color, were observed for most of the indicators.


Resumo: Buscamos reportar a transição nutricional em crianças brasileiras menores de 5 anos de idade entre 2006 e 2019. Foram analisados microdados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS 2006) e do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019). Foram considerados os seguintes indicadores: status de micronutrientes (anemia e deficiência de vitamina A), estado nutricional antropométrico (excesso de peso e baixa estatura) e a prática de aleitamento materno (aleitamento materno exclusivo entre crianças < 6 meses e aleitamento materno continuado entre crianças de 12-23 meses). Analisamos a diversidade alimentar mínima (DAM), o consumo de alimentos ultraprocessados, de carne ou ovos e o não consumo de frutas ou hortaliças apenas para o ENANI-2019 em crianças de 6-59 meses de idade. Equiplots foram gerados de acordo com a região geográfica, escolaridade e raça/cor da pele maternas. Entre 2006 e 2019, as prevalências de anemia e deficiência de vitamina A diminuíram de 20,5% para 10,1% e de 17,2% para 6%, respectivamente. A prevalência de déficit de estatura manteve-se em 7% e a de excesso de peso aumentou de 6% para 10,1%. A prevalência de aleitamento materno exclusivo entre crianças < 6 meses aumentou de 38,6% para 45,8% e a de aleitamento materno continuado entre crianças de 12-23 meses aumentou de 34,6% para 43,6%. Em 2019, 61,5% das crianças atingiram a DAM, 88,8% consumiram alimentos ultraprocessados, 83,1% consumiram carne ou ovos e 25,7% não consumiram frutas ou hortaliças no dia anterior à pesquisa. Observamos tendências de diminuição das deficiências de micronutrientes, aumento do aleitamento materno e excesso de peso e reduções em disparidades regional, de escolaridade e de raça/cor da pele maternas para a maioria dos indicadores.


Resumen: Buscamos informar sobre la transición nutricional en niños brasileños menores de 5 años entre 2006 y 2019. Se analizaron microdatos de la Encuesta Nacional de Demografía y Salud del Niño y de la Mujer (PNDS 2006) y del Encuesta Nacional de Alimentación Nutrición Infantil (ENANI-2019). Se consideraron los siguientes indicadores: estado de micronutrientes (anemia y deficiencia de vitamina A), estado nuricional antropométrico (sobrepeso y baja estatura) y la práctica de la lactancia materna (lactancia materna exclusiva en niños < 6 meses y lactancia materna continua entre niños de 12-23 meses) como indicadores. Analizamos la diversidad dietética mínima (DDM), el consumo de alimentos ultraprocesados, carne o huevos, y el no consumo de frutas o verduras solo para ENANI-2019 en niños de 6-59 meses de edad. Se generaron equiplots en función de la región geográfica, la educación y raza/color de la piel de la madre. Entre 2006 y 2019, las prevalencias de anemia y deficiencia de vitamina A disminuyeron del 20,5% al 10,1% y del 17,2% al 6%, respectivamente. La prevalencia del déficit de estatura se mantuvo en el 7 % y la de sobrepeso aumentó del 6% al 10,1%. La prevalencia de lactancia materna exclusiva en niños < 6 aumentó del 38,6% al 45,8% y la de lactancia materna continua entre niños de 12-23 meses aumentó del 34,6% al 43,6%. En 2019, el 61,5% de los niños alcanzaron DDM, el 88,8% consumieron alimentos utraprocesados, el 83,1% consumieron carne o huevos y el 25,7% no consumieron frutas o verduras el día anterior a la encuesta. Observamos tendencias de disminución de las deficiencias de micronutrientes, un aumento de la lactancia materna y sobrepeso y reducciones en las disparidades regionales, de escolaridad y de raza/color de la piel de la madre para la mayoría de los indicadores.

8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00252420, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1249432

ABSTRACT

Estratégias nacionais para o controle de anemia e deficiência de vitamina A em crianças estão baseadas em estimativas de suas prevalências produzidas em âmbito nacional em 2006 com métodos não validados para este grupo etário e com nível de desagregação para macrorregiões. Com o intuito de subsidiar a gestão local para o (re)direcionamento de medidas de controle desses agravos, o presente trabalho apresenta estimativas de sua prevalência e, também, de marcadores de consumo alimentar de fontes de micronutrientes e do uso de suplementos de vitaminas e minerais em amostra probabilística de crianças de 6 a 59 meses, usuárias da atenção básica de saúde do Município do Rio de Janeiro, Brasil (n = 536). Foram coletadas amostras de sangue venoso para análise de hemoglobina, ferritina e retinol sérico e dados sobre o consumo alimentar, o uso de suplementos de vitaminas e minerais e as características sociodemográficas. As prevalências de anemia, anemia ferropriva e deficiência de vitamina A foram de, respectivamente, 13,7%, 5,5% e 13%. Quase todas as crianças haviam consumido alimentos ricos em ferro no dia anterior à entrevista, sendo altas as prevalências de consumo de fontes de origem animal. Somente 49,4% haviam consumido alimentos ricos em vitamina A. As prevalências de uso de algum suplemento, de suplemento com ferro e com vitamina A foram de, respectivamente, 51%, 14,7% e 24,4%. Os resultados apontam a necessidade de redirecionamento das estratégias de prevenção e controle de anemia e deficiência de vitamina A. Estudos futuros são necessários para examinar a evolução desses indicadores, tendo em vista as políticas de austeridade que entraram em vigor nos últimos anos e a crise econômica decorrente da pandemia da COVID-19.


Brazilian national strategies for the control of anemia and vitamin A deficiency in children are based on estimates of their nationwide prevalence rates in 2006 with methods not validated for this age group and with disaggregation at the level of major geographic regions. To back local administrations in (re)directing control measures for these two disorders, the current study presents estimates of their prevalence and markers of dietary intake of sources of micronutrients and use of vitamin and mineral supplements in a probabilistic sample of children 6 to 59 months of age, users of primary healthcare in the city of Rio de Janeiro, Brazil (n = 536). Venous blood samples were drawn for analysis of hemoglobin, ferritin, and serum retinol, besides collection of data on food consumption, use of vitamin and mineral supplements, and sociodemographic characteristics. Prevalence rates for anemia, iron deficiency anemia, and vitamin A deficiency were 13.7%, 5.5%, and 13%, respectively. Nearly all the children had consumed iron-rich food the day before the interview, with high prevalence of animal sources. Only 49.4% had consumed foods high in vitamin A. The prevalence rates for use of any supplement, iron supplements, and vitamin A supplements were 51%, 14.7%, and 24.4%, respectively. The findings point to the need to redirect the strategies for prevention and control of anemia and vitamin A deficiency. Future studies are necessary to examine trends in these indicators, focusing on austerity policies implemented in recent years and the economic crisis resulting from the COVID-19 pandemic.


Las estrategias brasileñas para el control de anemia y deficiencia de vitamina A en niños están basadas en estimaciones de sus prevalencias, producidas en el ámbito nacional en 2006 con métodos no validados para este grupo etario, y con un nivel de desagregación en las macrorregiones. Con el fin de apoyar la gestión local para la (re)orientación de medidas de control de esos problemas de salud, este trabajo presenta estimaciones de su prevalencia y, también, de los marcadores de consumo alimentario de fuentes de micronutrientes y del uso de suplementos de vitaminas y minerales, en una muestra probabilística de niños de 6 a 59 meses, pacientes de atención básica de salud del Municipio de Río de Janeiro, Brasil (n = 536). Se recogieron muestras de sangre venosa para el análisis de hemoglobina, ferritina y retinol sérico, así como datos sobre el consumo alimentario, de suplementos de vitaminas y minerales, así como de características sociodemográficas. Las prevalencias de anemia, anemia ferropénica y deficiencia de vitamina A fueron de, respectivamente, 13,7%, 5,5% y 13%. Casi todos los niños habían consumido alimentos ricos en hierro el día anterior a la entrevista, siendo altas las prevalencias de consumo de fuentes de origen animal. Solamente un 49,4% habían consumido alimentos ricos en vitamina A. Las prevalencias de consumo de algún suplemento, de suplemento con hierro y de suplemento con vitamina A fueron de, respectivamente, 51%, 14,7% y 24,4%. Los resultados apuntan la necesidad de reorientar las estrategias de prevención y control de la anemia y deficiencia de vitamina A. Se necesitan estudios futuros para examinar la evolución de esos indicadores, teniendo en vista las políticas de austeridad que entraron en vigor en los últimos años y la crisis económica a consecuencia de la pandemia de COVID-19.

9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(1): e00243418, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1055608

ABSTRACT

Neste trabalho foi analisada a associação entre insegurança alimentar e níveis de hemoglobina e retinol em crianças de 6 a 59 meses de idade. Trata-se de um estudo seccional, realizado em 2014, com amostra representativa da população de crianças nessa faixa etária, atendidas em unidades básicas de saúde do Município do Rio de Janeiro, Brasil. Para a análise dos níveis de insegurança alimentar foi utilizada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e, para a determinação de hemoglobina e de retinol sérico, foi realizada a punção venosa. A associação entre as variáveis foi avaliada por intermédio de modelos de regressão quantílica. Do total de crianças estudadas, 40,3% apresentavam insegurança alimentar e as prevalências de anemia e de deficiência de vitamina A foram 13,7% e 13%, respectivamente. Os resultados do estudo revelaram associação inversa, estatisticamente significativa, entre insegurança alimentar leve e níveis de retinol. Para os demais níveis de insegurança alimentar (moderada e grave), os resultados também sugerem a presença de associação inversa para hemoglobina e, quanto aos níveis de retinol, as estimativas pontuais parecem menores em crianças com insegurança alimentar grave, entretanto, estas estimativas não foram estatisticamente significativas. Esses resultados sugerem que a insegurança alimentar pode estar associada com carências de micronutrientes em crianças menores de 5 anos.


This study analyzed the association between food insecurity and hemoglobin and retinol levels in children 6 to 59 months of age. This was a cross-sectional study in 2014 with a representative sample of children in this age bracket treated at basic health units in the city of Rio de Janeiro, Brazil. Analysis of food insecurity levels used the Brazilian Food Insecurity Scale, and venipuncture was performed for measurement of serum hemoglobin and retinol levels. The association between variables used quantile regression models. Of all the children in the sample, 40.3% presented food insecurity, and the prevalence rates for anemia and vitamin A deficiency were 13.7% and 13%, respectively. The study's results revealed a statistically significant inverse association between mild food insecurity and retinol levels. For the other levels of food insecurity (moderate and severe), the results also suggest an inverse association for hemoglobin, and for retinol levels the point estimates appear smaller in children with severe food insecurity, but these estimates were not statistically significant. These results suggest that food insecurity may be associated with micronutrient deficiencies in children under 5 years.


En este estudio se analizó la asociación entre la inseguridad alimentaria y los niveles de hemoglobina y retinol en niños de 6 a 59 meses de edad. Se trata de un estudio seccional, realizado en 2014, con una muestra representativa de la población de niños en esta franja etaria, atendida en unidades básicas de salud del Municipio de Río de Janeiro, Brasil. Para el análisis de los niveles de inseguridad alimentaria se utilizó la Escala Brasileña de Inseguridad Alimentaria y, para la determinación de hemoglobina y de retinol sérico, se realizó una punción venosa. La asociación entre las variables se evaluó a través de modelos de regresión cuantílica. Del total de niños estudiados, un 40,3% presentaban inseguridad alimentaria y las prevalencias de anemia y de deficiencia de vitamina A fueron 13,7% y 13%, respectivamente. Los resultados del estudio revelaron una asociación inversa, estadísticamente significativa, entre inseguridad alimentaria leve y niveles de retinol. Para los demás niveles de inseguridad alimentaria (moderada y grave), los resultados también sugieren la presencia de una asociación inversa para la hemoglobina, y, en cuanto a los niveles de retinol, las estimaciones puntuales parecen menores en niños con inseguridad alimentaria grave, sin embargo, estas estimaciones no fueron estadísticamente significativas. Estos resultados sugieren que la inseguridad alimentaria puede estar asociada con carencias de micronutrientes en niños menores de 5 años.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Vitamin A/blood , Hemoglobins/analysis , Food Supply/statistics & numerical data , Anemia/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Anemia/blood
10.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 22(1): 95-99, mar. 14, 2017. fig
Article in English | LILACS | ID: biblio-884144

ABSTRACT

The aim of this study was to describe the inclusion of the Physical Education professor, relating historical aspects and outlining the role of these professionals in Primary Care in Curitiba, Brazil. Inclusion occurred in 2009 with the hiring of 29 professionals, 26 of whom were still employed in early 2016. Activities performed include exercise groups; individual care; clinical support; continuing education; health education; as well as participation in social control, by representing the profession at the Municipal Health Council of Curitiba and Teaching-Service integration via a Multidisciplinary Residency preceptorship. The historical background reveals advances, achievements and much more to accomplish, in a permanent and ongoing process.


O objetivo desse texto foi descrever a inserção do profissional de Educação Física, resgatando aspectos históricos e descrevendo a atuação desses profissionais na Atenção Primária à Saúde de Curitiba-PR. A inserção aconteceu em 2009, com a contratação de 29 profissionais, dos quais 26 permanecem em atuação até início de 2016. As ações desenvolvidas pautam-se em grupos de exercício físico; atendimento individual; apoio matricial; educação permanente; educação em saúde; além da participação no Controle Social, por meio da representação da classe no Conselho Municipal de Saúde de Curitiba e da aproximação Ensino-Serviço, com a preceptoria da Residência Multiprofissional. O percurso histórico revela avanços, conquistas e um longo caminho a ser percorrido, que está em permanente construção.


Subject(s)
Physical Education and Training , Primary Health Care , Health Promotion , Motor Activity
11.
Rio de Janeiro; s.n; 2015. 61 p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-756882

ABSTRACT

A prevenção e o controle da anemia e da deficiência de vitamina A são prioridades na agenda da saúde pública no Brasil uma vez que esses agravos têm importante impacto na saúde, no crescimento e no desenvolvimento de crianças. OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi analisar a associação entre insegurança alimentar e deficiência de micronutrientes em crianças de seis a 59 meses de idade assistidas em unidades básicas de saúde no município do Rio de Janeiro. MÉTODOS:Estudo seccional realizado no período de julho a dezembro de 2014. Para a análise dos níveis de insegurança alimentar foi utilizada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e para a determinação da hemoglobina e retinol foi realizada a punção venosa. RESULTADOS: As prevalências de anemia e de deficiência de vitamina Aforam de 13 e 14 por cento respectivamente, 43,4 por cento das crianças possuíam algum grau de insegurança alimentar. A deficiência de vitamina A e a anemia estão associadas à insegurança alimentar no grupo estudado...


Subject(s)
Humans , Infant , Child, Preschool , Anemia/prevention & control , Child , Food Security , Vitamin A Deficiency , Prevalence
12.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 27(3-4): 92-97, 2015.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1026

ABSTRACT

There has been a rise in the incidence of STIs/AIDS in the young Brazilian population; therefore, college students are a major focus for change of risky sexual behaviors. Objective: To analyze knowledge, sexual behavior, and risk perception of students in different years of the medical and law programs at the Pontifical Catholic University of Goiás (PUC-GO), Brazil, with regard to STIs/AIDS. Methods: Administration of anonymous questionnaires to students in their first, third, and last years of the medical and law programs at PUC-GO, using probability-proportional-to-size sampling and with margin of error set at 5%. Results: Medical students answered 201 questionnaires and law students 441 questionnaires. The comparison of both programs revealed that 40.3% of law students and 19.6% of medical students believe that HIV is transmitted through kissing and that 39.9% of law students and 29.3% of medical students believe that this virus is also transmitted through utensils. Consistent condom use was reported by 21.2% of medical students and 30.1% of law students. Medical students have greater risk perception of sexual behavior, and 83.8% claim they have been exposed to STIs; furthermore, 72.6% of law students believe they are at risk. Conclusion: There was an increase in medical students' knowledge about STIs/AIDS throughout the program. Nevertheless, medical students adopt riskier sexual behavior, which is caused by the lower frequency of condom use. Medical students have, however, increased risk perception regarding sexual behavior.


Vem ocorrendo um aumento da incidência de DST/AIDS na população jovem brasileira, assim, os universitários são um importante foco para mudança de comportamento sexual de risco. Objetivo: Analisar o conhecimento, o comportamento e a percepção sexual de risco acerca das DST/AIDS dos estudantes de diversos anos dos cursos de Medicina e Direito da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Métodos: Aplicação de questionário anônimo a alunos do primeiro, terceiro e último anos dos cursos de Medicina e Direito da PUC-GO, considerando amostra probabilística proporcional e com margem de erro de 5%. Resultados: Foram respondidos 201 questionários pelos estudantes de Medicina e 441 pelos de Direito. Quando comparados os dois cursos, 40,3% dos estudantes de Direto e 19,6% da Medicina consideram que o HIV é transmitido pelo beijo e 39,9% do Direito e 29,3% da Medicina acreditam que esse vírus também seja transmitido por utensílios. O uso consistente do preservativo foi referido por 21,2% dos alunos de Medicina e 30,1% dos de Direito. Os estudantes de Medicina possuem maior percepção sexual de risco, com 83,8% considerando estarem sujeitos às DST; no Direito, 72,6% dos estudantes se consideram sob esse risco. Conclusão: Houve aumento do conhecimento acerca das DST/AIDS pelos acadêmicos de Medicina ao longo do curso. Apesar disso, os acadêmicos de Medicina adotam maior comportamento sexual de risco no que diz respeito à menor frequência de uso do preservativo. Os acadêmicos de Medicina apresentam, entretanto, maior percepção sexual de risco.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Acquired Immunodeficiency Syndrome/virology , HIV Infections/prevention & control , Perception , Sexually Transmitted Diseases/virology , Acquired Immunodeficiency Syndrome/prevention & control , Cross-Sectional Studies , Epidemiology, Descriptive , Health Vulnerability , Knowledge , Students, Medical , Surveys and Questionnaires , Unsafe Sex/prevention & control
13.
Fisioter. mov ; 22(3): 427-438, jul.-set. 2009. ilus, graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-541097

ABSTRACT

Introdução:O ambiente aquático é utilizado como recurso terapêutico, embora pouco se saiba sobre as alterações que a água causa nas características biomecânicas da marcha de crianças. Objetivo: Esse estudo objetivou analisar as características cinemáticas e dinamométricas da marcha de crianças no ambiente aquático. Metodologia: Após aprovação do comitê de ética, foram selecionadas aleatoriamente três crianças que não apresentassem comprometimento na marcha. As crianças caminharam dentro da piscina do CEFID/UDESC com nível de imersão na altura do osso esterno. Os dados cinemáticos foram obtidos através de uma câmera filmadora, que estava dentro de uma caixa estanque. Os dados dinamométricos foram coletados através de plataformas subaquáticas posicionadas numa passarela com 5 metros de comprimento. As crianças realizaram 12 passagens válidas em velocidade autosselecionada. Para a análise dos dados foi utilizada estatística descritiva. Resultados: A amplitude de movimento média do tornozelo foi 17 graus e do joelho 6o graus. Os valores das variáveis foram (média +-desvio-padrão):0,47+-0,010m/s) para velocidade; 0,88+-0,27 (m) para comprimento do passso; 1,23+-0,05(s) para tempo de apoio; 0,16+-0,03(s) para tempo de apoio duplo; 0,31+-0,05(N/PC) para primeiro pico de força vertical; 0,19+-0,04(N/PC) para pico mínimo de força vertical; 0,29+-0,05(N/PC) para segundo pico de força vertical; 0,010+-0,02(N/PC) para pico positivo de força ântero-posterior. Conclusão: Verificou-se que as maiores alterações aconteceram durante a fase de contrato inicial. A velocidade e o duplo apoio diminuíram no ambiente aquático e o comprimento do passo aumentou. As componentes da força de reação do solo diminuíram e a componente ântero-posterior não apresentou o pico negativo.


Subject(s)
Aquatic Environment , Biomechanical Phenomena , Isometric Contraction , Gait
14.
Fisioter. mov ; 21(4): 137-148, out.-dez. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-532829

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi realizar uma análise dinâmica e espaço-temporal da marcha de idosos considerando a velocidade, a prática de atividade física e o sexo. Participaram 38 sujeitos, ambos os sexos, idade superior a 60 anos. Para coleta de dados utilizou-se a esteira Kistler-Gaitway, modelo 9810SI, com duas plataformas de força acopladas a sua base. Os procedimentos de coleta consistiram em: adaptação dos sujeitos ao equipamento; pesagem sobre a plataforma da esteira para normalização dos dados pelo peso corporal (PC) e aquisição dos dados propriamente dita com frequência de amostragem de 600 Hz, durante 12s, nas velocidades habituais, 4km/h e 5km/h respectivamente. Os dados foram analisados através de estatística descritiva e inferiancial. Constatou-se que o aumento na velocidade provocou aumento de comprimento do passo, cadência, primeiro pico de força e taxa de aceitação do peso, enquanto que, uma diminuição no tempo de duplo apoio e a força de suporte médio. Verificou-se que praticantes de atividades físicas obtiveram valores médios maiores para todas as variáveis, exceto no tempo de duiplo apoio e tempo de apoio simples. Entre sexos, verificou-se valores de primeiro pico de força, segundo pico de força, comprimento de passo, tempo de apoio simples e tempo de duplo apoio maiores para homens, sendo, força de suporte médio, taxa de aceitação de peso e cadência maiores em mulheres. Concluiu-se que o nível de atividade física e o sexo são fatores influenciadores nas características da marcha dos idosos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Biomechanical Phenomena , Gait
15.
Rev. saúde pública ; 35(4): 375-379, ago. 2001.
Article in English | LILACS | ID: lil-299146

ABSTRACT

OBJECTIVE: To evaluate the microbiological quality of pasteurized milk commercialized in Rio de Janeiro, Brazil, and determine serologically enteropathogenic Escherichia coli (EPEC) strains in E. coli isolates obtained from milk samples. METHODS: Ninety samples of pasteurized milk ó types B and C ó of three different commercial brands, purchased in supermarkets and bakeries in Rio de Janeiro, were examined. The amount of total and fecal coliform bacteria was estimated using the Most Probable Number technique. Mesophilic, psychrotrophic, and thermoduric microorganism counts were determined by the Standard Plate Count technique. Isolation and identification of E. coli were carried out using conventional physiological tests. Commercial antisera were used for serological characterization of EPEC. RESULTS: The three milk brands analyzed revealed bacterial counts above the regulated values of the Brazilian government. It was found that among 208 strains of E. coli isolated, 46 (22.1 por cento) were serologically classified as EPEC. The most common EPEC serogroup was O55 (15.2 por cento). CONCLUSIONS: Though recent studies on virulence factors indicate that not all strains serologically classified as EPEC are able to attaching/effacing lesion, it is believed that the isolation of EPEC serogroups from pasteurized milk represent a potential risk for children, as well as an indicative of the presence of other enteropathogens


Subject(s)
Milk , Escherichia coli , Food Microbiology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL